São Paulo - O uso de aparelhos celulares não está ligado ao aumento de incidência de tumores malignos no cérebro. Esta é a conclusão do maior estudo já realizado sobre telefones móveis e câncer cerebral divulgado hoje e que será publicado na quinta-feira (20) no International Journal of Epidemiology.
O Interphone foi realizado em 13 países e coordenado pela Agência Internacional para Pesquisas sobre o Câncer (IARC). Ele analisou 2,708 casos de glioma (que ocorre no tecido cerebral) e 2,409 de meningioma (que ocorre na membrana que recobre o órgão)durante um período de 10 anos.
Entre outros, o estudo teve financiamento da Associação Internacional dos Fabricantes de Equipamentos de Telecomunicações (MMF), a associação GSM, a Comissão Européia.
A conclusão dos pesquisadores foi a de que, "em geral, nenhum aumento no risco de gliomas ou meningiomas foi observado com o uso de telefones móveis". Houve, no entanto, sugestões sobre um aumento do risco de glioma nos níveis mais altos de exposição - mas a existência de erros e problemas de resposta por parte dos pacientes pode impedir uma interpretação causal.
"Isso porque os casos de câncer que poderiam ser relacionados ao uso de celulares eram muito poucos e havia ainda uma distorção de memória", diz Aderbal Bonturi Pereira, diretor do MMF para a América Latina. Ele explica que esse tipo de pesquisa é muito delicada pois, uma vez que não é possível realizar testes de resistência em humanos, ela usa como fonte a resposta dos pacientes. "Por exemplo, imagina perguntar para alguém que tem câncer na cabeça se usa celular e de qual lado sempre usou? É uma pergunta que leva a uma resposta tendenciosa", diz.
O Interphone foi realizado em 13 países e coordenado pela Agência Internacional para Pesquisas sobre o Câncer (IARC). Ele analisou 2,708 casos de glioma (que ocorre no tecido cerebral) e 2,409 de meningioma (que ocorre na membrana que recobre o órgão)durante um período de 10 anos.
Entre outros, o estudo teve financiamento da Associação Internacional dos Fabricantes de Equipamentos de Telecomunicações (MMF), a associação GSM, a Comissão Européia.
A conclusão dos pesquisadores foi a de que, "em geral, nenhum aumento no risco de gliomas ou meningiomas foi observado com o uso de telefones móveis". Houve, no entanto, sugestões sobre um aumento do risco de glioma nos níveis mais altos de exposição - mas a existência de erros e problemas de resposta por parte dos pacientes pode impedir uma interpretação causal.
"Isso porque os casos de câncer que poderiam ser relacionados ao uso de celulares eram muito poucos e havia ainda uma distorção de memória", diz Aderbal Bonturi Pereira, diretor do MMF para a América Latina. Ele explica que esse tipo de pesquisa é muito delicada pois, uma vez que não é possível realizar testes de resistência em humanos, ela usa como fonte a resposta dos pacientes. "Por exemplo, imagina perguntar para alguém que tem câncer na cabeça se usa celular e de qual lado sempre usou? É uma pergunta que leva a uma resposta tendenciosa", diz.
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